Aulas de História do Brasil

14 de ago. de 2014

Diogo Antônio Feijó

Feijó foi um politico e eclesiástico que governou o Império do Brasil como Regente Uno.

Diogo Antônio Feijó nasceu na província de São Paulo em 13 de Agosto de 1784. Pertencente a uma família religiosa, Diogo Feijó foi educado nos princípios cristãos pelo seu tio que era padre.

Sua carreira eclesiástica inicia-se em 1803, ano em que se tornou subdiácono. Em 1808 alcançaria o cargo de Diácono.

Em 1809, aos 25 anos de idade, Diogo Antônio Feijó torna-se sacerdote da Igreja Católica. Exerceu o oficio de sacerdote nas regiões de Guaratinguetá, Parnaíba e Campinas.

Em Campinas, Diogo Feijó passou a lecionar língua francesa, Latim, História, Geografia, Retórica e Filosofia. Feijó também possuía terras produtivas de plantio e de gados. Prosperando nos negócios, comprou novas terras na região de Itu, onde passou a estudar Filosofia Racional e Moral.

Em Ituano, em 1821, Diogo Feijó envolveu-se na politica brasileira ao tornar-se deputado às Cortes Constituintes de Lisboa. Na politica tornasse Liberal e amigo de Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, irmão de José Bonifácio.

Como politico liberal, Feijó aspirava a emancipação do Brasil com relação a Portugal. Por tais aspirações, muitos deputados liberais foram perseguidos pela Corte de Lisboa. Temendo a repressão politica de Portugal, Feijó deixa o Brasil refugia-se na Inglaterra e retornaria ao país somente após a Independência do Brasil.

Em 1826 foi nomeado deputado do Império por São Paulo. Nesta época, o padre Diogo Feijó já era um dos líderes políticos mais respeitados do Brasil. Passou a liderar os políticos que eram contrários às politicas autoritárias do Imperador D. Pedro I.

Em 1831, D. Pedro I pressionado pelo grupo politico que Diogo Feijó fazia parte, abdicou ao trono brasileiro à favor de seu filho Pedro de Alcântara que contava com apenas 5 anos de idade. O Brasil passou então a ser governado por Regências: uma provisória que durou poucos meses e uma permanente que durou alguns anos anos.

Em 5 de Julho 1831, Diogo Antônio Feijó foi nomeado Ministro da Justiça, cargo que ocuparia até ao ano seguinte. Feijó foi o responsável pela criação da Guarda Nacional que estava sob seu total controle.

Em 1833, prestigiado pelas suas realizações no Ministério da Justiça, Feijó foi eleito Senador.

Em 1835, Diogo Antônio Feijó passou a governar sozinho o Brasil como Regente Uno. Tal regência seria abalada por sucessivas rebeliões, principalmente a guerra dos Farrapos, no Rio Grande do Sul.

A regência uma de Feijó duraria até 1837, ano em que renunciou ao cargo de regente por falta de apoio politico. O novo regente uno do Brasil passou a ser o também ministro do império Pedro de Araújo Lima.

Em 1842 Feijó contando com o apoio de militares liderados pelo brigadeiro Tobias de Aguiar inicia uma revolta contra o Partido Conservador que havia afastado políticos liberais do Ministério. A Revolução Liberal de Feijó foi sufocada pelo Barão de Caxias, sendo ele preso e processado pelos novos dirigentes do Império.

Feijó passou a viver como exilado em Vitória no Espirito Santo. Devido aos seus problemas de saúde foi lhe dado a liberdade.

O padre Diogo Antônio Feijó, um dos homens mais honrados da politica brasileira, morreu em São Paulo em 10 de novembro de 1843.

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