Segunda revolta militar do Movimento Tenentista.
A Revolta Militar de 1924 culminaria com a grande marcha da Coluna Prestes.
No dia 5 de Julho de 1924, na Cidade de São Paulo, os militares do Tenentismo iniciaram um levante que ficou conhecido como Revolta militar de 1924.
O objetivo da revolta era o mesmo da Revolta do Forte de Copacabana ocorrido em 1922. Os militares queriam a deposição do Presidente Artur Bernardes.
Por trás da revolta estava Siqueira Campos e Eduardo Gomes, os dois únicos sobreviventes da Revolta do Forte de Copacabana.
A Revolta de 1924 foi liderada por Isidoro Dias. Este General comandando cerca de mil soldados fiéis ao seu comando, ordenou a ocupação dos principais pontos da cidade paulista.
Para combater os militares rebeldes, as forças governistas iniciaram um bombardeio aéreo nos principais pontos dos tenentes entricheirados.
No dia 27 de Julho, depois da troca de tiros com o governo, os líderes tenentistas resolveram abandonar a cidade.
A Coluna Prestes
No Rio Grande do Sul ocorreu uma revolta paralela a ocorrida em São Paulo. Depois de fracassarem no objetivo de controlar a guarnição de Santo Ângelo, os militares foram em direção ao Estado do Paraná afim de organizar uma grande força militar.
Os tenentes do sul decidiram se unir aos militares da Revolta ocorrida em São Paulo, formando assim a Coluna Prestes.
A Coluna Prestes tinha como principal liderança Luís Carlos Prestes, o Cavaleiro da Esperança. A coluna militar foi dividida em 3 pelotões, liderado respectivamente por Cordeiro de Farias, João Alberto e Siqueira Campos. Juarez Távora e Miguel Costa foram outros nomes de destaque do movimento.
A Coluna Prestes, formada por cerca de 25 mil militares, marchou por quase todo o Brasil esperando provocar uma revolução. Com esse ato, os militares esperavam conseguir o apoio do povo brasileiro para derrubar a oligarquia da Republica Velha.
Sem apoio popular, a revolta não obteve êxito. Em Fevereiro de 1927, fracassada a tentativa de Revolução, boa parte dos membros da Coluna Prestes exilaram-se na Bolívia.
14 de mar. de 2010
A Revolta Militar de 1924
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Muito bom amei este texto.
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