Revolta militar promovida pela alta cúpula da Marinha do Brasil contra os governos presidencialista da República da Espada. A Revolta da Armada pode ser dividida em duas partes.
A primeira rebelião teve inicio em 1891, ano em que Deodoro da Fonseca tornou-se o primeiro presidente da história republicana brasileira.
Em 1892 o presidente Deodoro renuncia ao seu mandato presidencial e Floriano Peixoto, na qualidade de vice-presidente, assumiu a chefia do governo e pela segunda vez os almirantes da marinha se rebelaram.
Deodoro da Fonseca cedeu a pressão e retirou-se da presidência, deixando para Floriano Peixoto a missão de consolidar o regime republicano no Brasil. A constituição de 1891, previa novas eleições presidências caso o cargo de presidente do Brasil ficasse vago nos dois primeiros anos de mandato. Floriano estava no poder de forma ilegal e por isso Custódio de Melo rebelou-se novamente contra a república. O presidente Floriano Peixoto recusou-se a abandonar a presidência com a alegação de combater os simpatizantes do sistema monárquico que conspiravam contra a república.
Floriano estava convicto em continuar o restante do mandato presidencial antes exercido por Deodoro da Fonseca. Em setembro de 1893, os almirantes Eduardo Wandenkolk, Saldanha da Gama e Custódio de Melo tiveram suas ordens acatadas pelos seus subordinados. Atracados no porto de Niterói, Rio de Janeiro, marinheiros a bordo de encouraçados disparam contra as forças do Exército leais ao presidente.
Em 1894, após uma batalha na Ponta da Armação, os rebeldes da Revolta da Armada abandonaram a costa do Estado do Rio de Janeiro e foram em direção ao sul da país afim de somarem forças com os revolucionários maragatos da Revolução Federalista.
Em 1894 Floriano Peixoto conseguiu sufocar a Revolta da Armada com a ajuda de tropas mercenárias contratadas no Estados Unidos. Foram estes mercenários que trouxeram para o Brasil os novos navios de guerra adquiridos no exterior.
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