Guerra contra Oribe e Rosas

Conflito gerado por interesses políticos onde o Brasil posicionou-se contrario a união da nação Argentina com a Uruguai.

Na Guerra contra Oribe e Rosas, o Império Brasileiro interveio nas decisões políticas internas dos países platinos.

O nome histórico pelo qual ficou conhecido este pequeno conflito é originário da união do nome do presidente argentino Juan Manuel Rosas com a do uruguaio Manuel Oribe.

Oribe e Rosas queriam criar uma grande nação que englobaria os territórios da Argentina e do Uruguai. Temendo que esta nova nação reivindicasse territórios pertencente ao Brasil, políticos brasileiros aconselharam ao imperador do Brasil, D. Pedro II, que o mesmo enviasse tropas a região platina afim de derrubar o governo de Oribe e Rosas.

Em 1828 a província Cisplatina que pertencia ao Brasil conquistou sua independência com a ajuda dos argentinos e passou a ser chamar República Oriental do Uruguai. Frustoso Rivera tornou-se o primeiro presidente do Uruguai e esforçou-se em manter boas relações diplomáticas com o Império do Brasil.

Em 1835, o partido Blanco chegou ao poder uruguaio representado pelo presidente Manuel Oribe. A partir daí a diplomacia entre Brasil e Uruguai enfraqueceu-se. Manuel Oribe tinha o interesse de unir o Uruguai à Argentina. Consciente das intenções dos lideres políticos do Uruguai, o Brasil resolveu interver nos rumos políticos do país ao apoiar o partido Colorado do ex-presidente uruguaio Frustoso Rivera.

Tropas brasileiras foram enviados a capital uruguaia com o propósito de derrubar o governo de Manuel Oribe e entregar o poder a Rivera. Informado sobre o golpe político ocorrido no Uruguai, o presidente argentino Juan Manuel Rosas, que governa a Argentina de forma ditatorial, deu asilo político a Oribe e condenou a atitude brasileira. No entanto, pouco ele sabia que seu governo também estava exposto a uma revolução apoiada pelo Brasil.

Nas províncias argentinas de Entre-Rios e Corriente, o general argentino Urquiza, com o apoio de tropas brasileiras conseguiu derrubar o governo de Juan Manuel Rosas em 1852.

Afastando Oribe e Rosas da presidência das nações uruguaia e argentina, o Brasil conseguiu impor sua hegemonia na região platina. Hegemonia esta posta a prova mais tarde pelo ditador paraguaio Solano Lopez.

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