Aulas de História do Brasil

14 de mar. de 2010

A Revolta do Forte de Copacabana

Levante militar que buscava derrubar o Governo de Artur Bernardes.

A Revolta do Forte de Copacabana é considerada o início do Tenentismo, Movimento político-militar que fazia oposição ao governo da República das Oligarquias.

Em 5 de Julho de 1922 um grupo de jovens oficiais do exército liderados pelo Capitão Euclides da Fonseca, iniciaram uma revolta contra a nomeação de Artur Bernardes como Presidente do Brasil.
Os militares estavam convictos de que Nilo Peçanha era o Verdadeiro vencedor das eleições presidenciais, e por isso passaram a apoiá-lo. O Marechal Hermes da Fonseca era quem incutia no exército a idéia de que o Brasil estava sendo governado de forma corrupta.

Buscando a moralização politica do Brasil, esses militares opuseram-se ao Governo Oligárquico dos Senhores do Café da Republica Velha.

Esta decisão foi tomada após o Governo Federal decretar a prisão do Marechal Hermes da Fonseca e fechar o Clube Militar

O plano era tomar o controle das principais guarnições do exército no Rio de Janeiro para pressionar o Governo de Epitácio Pessoa a anular a eleição em que Artur Bernardes saiu vencedor.

A revolta não ocorreu da forma esperada por Euclides da Fonseca. Somente os rebeldes do Forte de Copacabana aderiram a revolta.

Ao tomar conhecimento da revolta militar, o Governo Brasileiro trocou os comandos militares e conseguiu unir tropas do exército leais ao governo de Epitácio Pessoa. Os encouraçados Minas Gerais e São Paulo, sob as ordens do Ministro de Guerra Calógeras, apontaram seus canhões para o Forte de Copacabana.

Percebendo o apuros em que se meteram, dos 301 militares rebeldes, somente um pequeno numero de revoltosos decidiram continuar com o levante. Eram 17 militares e um civil de nome Otávio Correia.

O Forte de Copacabana foi abandonado após a decisão tomada pelos 18 do Forte de Copacabana de marcharem até ao Palácio do Catete.

Na Avenida Atlântica os 18 do Forte de Copacabana travaram um violento combate contra as forças governistas.

Em desvantagem numérica, os militares foram facilmente derrotados. Do grupo dos 18 do Forte, apenas Siqueira Campos e Eduardo Gomes sobreviveram.

Ao final do Levante do Forte de Copacabana, outros revoltas militares do Movimento Tenentista aconteceriam.

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